É com grande prazer que apresentamos a você uma novidade no NR Channel!
Teremos conteúdos temáticos e exclusivos, do dia a dia das crianças e jovens.
Estamos adorando embarcar nessa e esperamos que você também goste!
O NR leva muito a sério uma alimentação saudável! Por este motivo fomos consultar uma nutricionista e a seguir vamos dividir com vocês dicas valiosas, de como montar uma lancheira colorida, saudável e que atenda ao paladar dos pequenos.
A lancheira escolar
Carolina Godoy – CRN: 3 – 28423
“Eu vou mandar logo um dinheirinho para ele se virar lá na cantina, pois não sei mais o que fazer”. Sempre escuto isso de mães e pais que cuidam do lanche dos filhos. Chega uma hora em que dá vontade de desistir, não é?
Para aqueles que nem a opção da cantina tem, só resta pensar no milagre da multiplicação das ideias para a tal da lancheira!
Tudo que se torna rotineiro é desafiador. Mas muita calma, estou aqui para ajudar vocês e dar algumas dicas de nutricionista e também de mãe, que eu acho que podem ajudar nesse nosso “martírio” diário.
A primeira, e talvez mais importante questão que precisamos entender, é que o lanche da escola representa muito mais do que simplesmente uma refeição intermediária. Ele é o grande símbolo da socialização das crianças; por isso traz consigo muito mais do que nutrientes. Traz também as interações sociais com os colegas da escola.
No primeiro dia de aula do meu sobrinho, a mãe dele mandou toda orgulhosa na lancheira: uma banana e um suco de laranja com mamão. Lanche este, que era de costume ele fazer, naquele horário em casa. Na hora do recreio, todas as crianças abriram suas lancheiras e sacaram suas lindas caixinhas e pacotinhos brilhantes, que faziam barulho. Naquele momento, meu sobrinho começou a chorar. O porquê? Se sentiu excluído, “o diferente” e não quis comer o que havia trazido, por mais que gostasse.
Eu entendo isso como um primeiro alerta. A escola tem papel importante e fundamental em relação às informações e recomendações referentes ao lanche escolar. Trabalho árduo, eu sei, porque pai e mãe são bichos difíceis de lidar. Se a escola coloca regras demais, é chata e “natureba”. Se deixa os pais à vontade, acreditando no bom senso de cada um, é relapsa, porque sempre haverá a mãe que manda a bolacha recheada todos os dias…
Minha primeira dica é: converse com a escola. Entenda como é o comportamento da instituição em relação a isso e se funciona para você. Mais fácil você buscar uma escola que tenha os seus valores, em todos os sentidos, do que impor os seus a ela, não acha?
Depois dessa breve reflexão, que tal partirmos para uma segunda dica mais prática???
O que faz a minha vida muito mais fácil, e que eu espero que ajude a vocês também, é aplicar a REGRA DE 3!
O que isso significa? Significa que sempre devemos pensar em colocar 3 itens na lancheira.
1. Uma bebida – é fundamental, pois para maioria das crianças será o único momento de hidratação naquele período. Uma sugestão seria: sucos naturais (2 vezes na semana), suco ou lácteo de caixinha (2 vezes na semana) e água (1 vez na semana).
2. Uma fonte de carboidrato – Sim, CARBOIDRATO! Carboidrato não é, e nunca será veneno. As crianças precisam de muita energia. Cabe a nós entender que existem fontes de carboidrato mais e menos saudáveis. Neste caso, sempre melhor optar pelo integral. É claro que dá pra abrir exceções de vez em quando e mandar a bisnaguinha ou os biscoitinhos doces, que eles tanto amam. Polvilho e pipoca podem ser excelentes alternativas a aqueles “pacotinhos brilhantes”, que comentamos no início.
3. O item mais “saudável” = Frutas. E isso quer dizer: quaisquer frutas! Aquelas que eles gostam, com certeza serão facilmente aceitas. Mas espere, não deixe também de oferecer outros tipos de frutas, principalmente as frutas da estação. Sei que às vezes os pais desanimam e tendem a desistir, por verem o potinho de fruta voltar cheio pra casa. Um bate-papo com as auxiliares da escola, no caso das crianças pequenas principalmente, pode ajudar. Já no caso dos mais velhos uma boa conversa com a própria criança pode ser determinante.
ATENÇÃO: NÃO DESISTA de tentar a introdução de novos e mais saudáveis alimentos. Quanto maior a exposição e contato com o novo, maior será a chance de aceitação da criança.
Para terminar, por uma questão de planejamento e até mais tranquilidade, pense em um cronograma de 15 dias do lanchinho. Faça uma tabelinha e a cole em algum lugar visível, como a porta da geladeira, por exemplo. Faça todas as compras possíveis, porque na hora da correria, bastará uma olhadinha na sua tabela e “VOILA”. Foque neste seu primeiro plano de 15 dias. Deixe as reflexões para os próximos 15 dias como um segundo passo a ser dado.
E cá entre nós, vou contar um segredo pra vocês: eles não vão morrer de fome, palavra de nutricionista!
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