Recentemente publicamos um texto em nosso blog sobre universidade nos EUA e curiosamente na mesma semana saiu o ranking da CWUR (Center for World University Rankings – https://cwur.org/ ), uma respeitada consultoria educacional dos Emirados Árabes e inúmeras notícias circularam nos meios de comunicação brasileiros com a USP na 105ª colocação.
Além das USP, outras universidades brasileiras figuraram entre as 500 melhores do mundo, sendo elas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 347ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 360ª, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 421º lugar.
O curioso é que quando um brasileiro pensa em fazer faculdade no Brasil, muitas vezes cursos em universidades privadas, consideradas excelentes no país, estão entre as preferências, mesmo nenhuma delas estando entre as 500 principais desse ranking. Porém quando o assunto é faculdade no exterior, muitos querem ser aceitos em Harvard (1º colocado nesse ranking), no MIT (2º colocado), em Stanford (3º colocado), Columbia (7ª colocada) ou UCLA (18ª colocada).
Porém nomes como Oregon State University (270ª colocada), Colorado State University (255ª), University of South Florida (297ª colocada) ou até mesmo University of Arizona (93ª colocada) são descartados e desprezados.
O que é importante ressaltar:
É importante ressaltar que estudar em uma das 50 ou 100 melhores universidades do mundo é desejo não apenas de brasileiros, mas de pessoas em países ao redor do planeta, muitos deles com mais capacidade financeira e ensino superior, como é o caso de muitos países asiáticos. Portanto a “briga” pelas vagas é intensa e o preço alto.
Mas um fenômeno interessante vem acontecendo nos EUA; o interesse pelo diploma universitário vem caindo nos últimos anos, sendo valorizado principalmente por jovens americanos que pretendem seguir carreira acadêmica. Com isso, oportunidades em excelentes universidades existem, com preços que muitas vezes podem empatar com o custo de uma universidade particular no Brasil, somada a um bom curso de inglês e custo de vida por aqui.
Obviamente no geral o investimento para fazer uma universidade nos EUA envolve um gasto superior ao típico com uma universidade brasileira. Porém a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho nos EUA e ganhar em dólar pode ser uma opção atraente para um projeto de início de carreira.
O que levar em consideração para planejar gastos para estudar numa universidade nos EUA:
Ao decidir onde e o que estudar, é importante considerar seu orçamento. Há três custos principais a considerar ao estudar no exterior: “tuition fees”, custo de vida e seguro.
Tuition fee é o nome que se dá às taxas de estudos cobradas por instituições de ensino em alguns países do exterior, independente de ser particular ou pública. Ela com certeza é a maior despesa para o estudante e varia dependendo da universidade, da duração e tipo de curso escolhido.
As taxas de ensino (tuition fee) cobrem:
- Ensino
- Serviços de suporte
- Uso de uma variedade de instalações universitárias (acadêmicas e sociais)
Esse texto pretende te ajudar a entender esses custos, contudo são tantas opções de universidades e cursos que o ideal é entrar em contato com um consultor e pedir informações mais específicas para você, mas te ajudaremos a entender alguns números a seguir.
Valores de "Tuition Fee" das universidades nos EUA.
Na USF, University of South Florida, existem cursos cujo custo anual são de aproximadamente US$ 25.000 dólares (tabela 2020/2021), porém há possibilidade de bolsa (scholarship) entre 5 e 8 mil dólares para esses cursos. Ou seja, é possível conseguir uma “tuition” de US$ 17 mil para um ano de estudos, em uma universidade que está atrás apenas da USP entre todas universidades brasileiras. Se dividirmos esse custo por 12 meses, são menos de 1.500 dólares por mês.
Existem universidades cuja tuition fee chega na casa dos 50 mil dólares anuais, mas nessas também há opção de bolsas para redução do valor. Geralmente, quanto mais tradicional e bem rankeada é a universidade, mais cara ela será.
Outros custos nos EUA.
O próximo custo a ser considerado é moradia. Morar no campus, em acomodação universitária, é uma ótima maneira de viver e conhecer novas pessoas desde o dia em que você chega à universidade, além de muitas vezes ser uma excelente opção com custo mais baixo para fazer universidade nos EUA.
Os custos de acomodação variam dependendo da localização, tipo de acomodação e universidade que você escolher. Mas é importante levar isso em conta.
Você também precisará considerar quanto dinheiro precisará para cobrir suas despesas de alimentação, viagem e dia a dia. Isso vai depender de onde você mora e do seu estilo de vida.
Por último, mas não menos importante: Não se esqueça do seguro! Você precisará ter seguro saúde e de viagem para cobrir quaisquer despesas que possa enfrentar enquanto estiver morando nos EUA.
Depois de tudo isso você deve estar pensando: OK, mas e os trâmites burocráticos?
Acredite se quiser, isso provavelmente é o mais fácil com ajuda de quem entende. Portanto, a dica é não se aventurar por conta própria ou com empresas que terão que aprender durante o processo. Busque quem entende e possui canais diretos, pois assim além de mais fácil e seguro, é maior a chance de você conseguir reduzir custos com acesso à bolsas acadêmicas.